DICAS PARA APRENDER INGLÊS A PARTIR DE 2016
- Presence, Jurandir Jr.
- 29 de dez. de 2015
- 8 min de leitura

Primeiramente, deixem-me agradecer algumas pessoas que sempre me ajudam a escrever meus “posts” com sugestões, opiniões e críticas. Em 2015, essas pessoas me ajudaram, e muito, a crescer com professor e como pessoa, mesmo sem saberem disso. Aprender a Língua Inglesa é importante para nossa vida profissional, mas aprender a linguagem da amizade, da partilha é mais importante, pois ela serve para todas as áreas de nossa vida. Grato, amigos.
Bem, uma dessas bênçãos me sugeriu que neste último “post” de 2015 deixasse dicas de como estudar Inglês em 2016. Sugestão dada, sugestão aceita.
O conhecimento de uma nova língua exige principalmente a atenção à emissão dos sons das palavras e frases e a relação dessas com as ações que ocorrem quando essas são emitidas. É o chamado “Communicative Approach”. Um bom exemplo dessa metodologia de aprendizagem aparece no filme “The Terminal”. Nele vemos que o Sr. Narvoski mal sabia ler as palavra em Inglês que estavam em uma anotação que fizera para chegar ao se objetivo nos Estados Unidos, entretanto, a necessidade fez com que aprendesse as primeiras palavras e frases a partir das cenas que se desdobravam e da emissão delas pelas pessoas a sua volta. Caso contrário ele não teria como comer, ganhar dinheiro, se lavar e ajudar seus novos amigos.
Aliás, fazer isso, ir aos Estados Unidos ou qualquer país em que se use a Língua Inglesa, seria o máximo para adquirir a fluência, mas, infelizmente, não é tão fácil assim fazê-lo. É o que chamamos de “Immersion”. Atualmente, muitos jovens estão fazendo uso de um programa que poderíamos chamar de simbiótico: o “AU PAIR”. Ouça Laiana Benitez dando algumas dicas sobre isso, clicando no link. Mas, cuidado. Se isto estiver em seus planos, procure uma agência conhecida, com referências de pessoas de seu círculo de amigos. Isso evitará dissabores, para não dizer algo pior.
Como? Não está em seus planos viajar ao exterior tão cedo? Bem, nem nos meus... RS... Calma. Como disse anteriormente, “um bom exemplo...” e não o único meio para se adquirir fluência. Há muitas metodologias das quais podemos nos utilizar para adquiri-la.
Desde que me interessei pela Língua Inglesa há alguns anos atrás... Como? Quantos? Aham... Retomando... rs... Desde que me interessei pela Língua Inglesa há alguns anos atrás, o venho fazendo como fui ensinado pelos meus professores, mas aos poucos elaborei o que chamei de “Método Cristão” de aprendizagem da Segunda Língua. Dei esse nome, pois em todos os dias da semana temos uma tarefa, com exceção do Domingo, afinal, até DEUS descansou no último dia, CERTO?! Mas alerto que ele só funcionou comigo e com muitos dos quais seguem este ou outros parecidos, porque fomos perseverantes. Sugiro um mínimo de trinta minutos ao dia. Em quanto tempo estará falando Inglês? Isso depende de cada pessoa e da habilidade de aprendizagem individual de cada um, mas ninguém começa a subir uma escada pelo terceiro degrau, certo? Como? Já fez isso? E não caiu? Ah, caiu. He He He... Perdoe-me o riso.
Primeiramente, é necessário escolher um local para os estudos, que seja silencioso, em um horário que lhe seja confortável, onde possa evitar ser interrompido. Tenha disponível, caderno e caneta, para anotar novas palavras. Um bom dicionário. Um que tenha em torno de 70.000 verbetes servirá. Um gravador, para ler as palavras e conferi-las posteriormente. Não aconselho o uso do Google tradutor para aprender novos significados, mas para ouvi-las ele ajuda bem. Para isso, se preferir, há o site “CAMBRIDGE DICTIONARY ON LINE”, que explica em Inglês mesmo.
Permitam-me resumi-lo. Posteriormente, caso alguém se pronuncie, posso explaná-lo mais detalhadamente. Bem, vamos a ele.
1º dia – LISTENING. Pare e pense. Uma criança de seis meses sabe dizer “mamãe, eu quero um copo de água”? Creio que não. Normalmente, o que ouvimos dessa fofura é “o euo aga“. Isso porque ela ouve os adultos falando e se esforça para emitir os mesmos sons que os adultos. Aos poucos, com a prática, ela consegue emitir as palavras de forma correta.
Bem, da mesma forma que a criança que está aprendendo a língua materna, podemos fazer com a segunda língua, em nosso caso, o Inglês. Ouvir sem a preocupação de entender, apenas deixando a mente assimilar as pronúncias. Onde? Você tem TV a Cabo? Muitos dos canais têm séries em Inglês, às vezes sem legenda, o que ajuda a não tirar a atenção do momento de estudo. Pode ser a partir de filmes em DVD, músicas, etc.
2º dia – SPEAKING.
Bem, a criança cresce e a curiosidade também, pois a mente dela está vazia, pronta para receber um mundo de informação. Então, o que ela faz para aprender? Continua ouvindo e repetindo. Esse é o segredo do segundo dia. A repetição.
Ao repetir os sons podemos aprender a nos expressar em inglês, assimilando os sons, repetindo e relacionando os com as cenas que acontecem simultâneamente. Olhe o que o Sr. Narvoski fez para “se virar” enquanto estava “preso” no aeroporto.
Há muitas maneiras de assimilar os sons. Uma delas é usando o gravador de voz de seu celular e repetir as palavras e frases que ouviu. Lembre-se de que terá 30 minutos para essa etapa. Retome o áudio que ouviu ontem no Listening e, usando o gravador de voz de seu celular repita as falas e grave-as. Depois compare com o áudio. Está bom, continue, senão, faça de novo. Lembre-se de que apenas a prática leva à perfeição. Como a perfeição não é alcançável, temos que praticar, mais e mais.
3º dia – WRITING.
As crianças, para aprender a escrita, simplesmente copiam. Depois a curiosidade faz com que passem à etapa seguinte: ouvir e escrever, tentando lembrar a relação entre sons e símbolos. Aqui é que começa o nosso terceiro dia: ouvir e copiar.
Aquele áudio que ouviu despretensiosamente, depois repetiu, agora tente escrevê-los, sem medo de errar, afinal, estamos aprendendo, certo? Se for um desenho animado ou filme poderá, inclusive, compará-lo.
Outra prática muito boa para aprimorar a escrita é assistir partes de filmes, com as legendas em Inglês e, depois de ficar confiante, tirar a legenda e transcreve os diálogos. Posteriormente, confere-se com a legenda. Nesse processo de ouvir, escrever e relacionar com as cenas, aprendemos os significados das palavras e de sentenças usadas e sem tradução.
Perceba que apenas agora, a partir desse passo, é que vamos usar o conhecimento adquirido ao ouvir, repetir e escrever. Nesse momento ajuda na assimilação da língua apontar e repetir as palavras e sentenças. Por exemplo. Ao apontar para a cama, diz: ”bed”. Em seguida: “I sleep at my bed". “Kitchen". "I cook in the kitchen.” E assim por diante.
4º dia – READING.
Já ouvimos, falamos, escrevemos e não entendemos, certo!? Calma, isso é só no início. Mas, como nunca paramos de estudar, o método funciona em qualquer nível, quer para aprender, quer para praticar. Afinal, tudo que não se usa, enferruja. O próximo passo é o READING.
Chegou a hora de aprimorar o vocabulário. E, para isso você terá que ter a sua disposição caderno, caneta ou lápis, um marca-texto e um bom dicionário. No caso, um que tenha em torno de 70.000 verbetes ajudará muito, pois ele apresentará muitos contextos, exemplos de situações. Neste método, fazemos isso em três momentos:
No 1º, lemos sem a preocupação de entender todas as palavras. A ideia é entender o contexto a partir do conhecimento que já adquirimos. Pegue um texto curto, para começar e vá aprimorando aos poucos.
No segundo momento lemos e marcamos as palavras que não sabemos com marca-texto, mas sem interromper a leitura. Lendo e marcando. Depois de ler o capítulo, por exemplo, pegamos o caderno e anotamos as palavras desconhecidas no caderno e procuramos no dicionário seu significado. Aqui vai uma dica: Confira se o significado apresentado é coerente com o texto, pois as palavras costumam ter vários sentidos. Veja a palavra "LIKE". Pode significar “gostar de” ou “como”, comparativo. Qual é o correto nesta sentença: “Maria use to sleep like a baby”. Se você disser “como”, acertou.
O último passo é a releitura, já de posse dos significados de cada palavra desconhecida. A fixação é automática. Quanto mais pratica, mais aumenta o vocabulário e, consequentemente, a fluência. Para iniciantes é aceitávelas traduções, mas aos poucos seria interessante evitá-las. Use imagens para facilitar o entendimento usando o Google na lapela imagens, por exemplo.
5º dia – CONVERSATION.
Este passo costuma ser o mais difícil, principalmente a nós brasileiros, que temos muito medo de errar. Pois não o tenham. Isso faz parte da aprendizagem. O medo existe para ser enfrentado e vencido.
Bem, vamos à "CONVERSATION". Conversar é, basicamente, expressar sua opinião, sua vontade. No começo use frases curtas que já aprendeu e ouça quem está conversando. Procure buscar nas falas dos colegas as palavras e expressões que lhe são conhecidas e, principalmente, não se preocupe com o falar correto, ou gramatical, se preferir. A prática lhe ajudará a adequar-se devidamente.
Mas, e se alguém ficar me corrigindo o tempo todo? Bem, isso já aconteceu comigo e não nego ter ficado chateado, mas depois, com calma, analisei e apenas mudei o interlocutor. Uma professora me disse um dia que a pessoa educada não te corrige diretamente. Ela repete a palavra, sem que os demais percebam, apenas você. E, se o fizer, fará apenas a você, se assim o permitir. Sábias palavras.
Mas, e onde praticar? Para isso temos os chats, whatsapp, Skype, entre tantos aplicativos. Combine com seus amigos ou com a classe e usem esses aplicativos para conversar. E para saber se estão falando gramaticalmente correto? Gravem a conversa e falem com seu professor. Tenho certeza que ele ficará feliz de saber que estão praticando e mais ainda por pedirem para corrigi-los, tenho certeza. Afinal de contas, somos professores, não seres de outro planeta. Precisamos praticar também, para aprimorarmo-nos continuamente.
6º DIA – GRAMMAR.
E chegamos ao auge, ao momento de maior alegria deste que nos escreve: "GRAMMAR".
Eu sei. Você provavelmente não é fã de gramática, mas, infelizmente, ela é necessária. Por quê? Simplesmente porque a linguagem é o elo entre os povos. Como assim?
Pensemos um pouco. Quantas línguas conhecidas existem? E como todas as pessoas dessas línguas diferentes fariam para se comunicar com as de oureos paúses, se não houvesse regras para se chegar aos significados idênticos?
Então, para que todos nos comuniquemos, há a gramática, que nada mais é que uma sequencia de regras de uma linguagem padrão específica.
E como aprender gramática por esse método? Retomemos: Ouvimos, repetimos, escrevemos e lemos e, se fosse possível, pedi que fosse um mesmo material. Uma parte de uma animação, por exemplo. Pois faça perguntas ao texto e as responda, de modo a usar a gramática. Faça-as no presente, no passado, no futuro, conforme seu nível de aprendizagem. Escrevam, em inglês, os significados de palavras, faça frases com elas. Escreva um resumo do que entendeu, depois confira se usou a gramática corretamente. E se não souber? Cá estaremos seus professores, para ajudá-los.
Para terminar, deixem me lembrá-los de que este método funcionou comigo e com algumas que conheço porque havia um professor nos guiando. Salvo em caso de você ser autodidata, todo e qualquer método de estudo nada mais é que um suporte para que suas aulas sejam mais produtivas e seu resultado seja alcançado. E, como todo método de estudos, para funcionar ele precisará de duas coisas de você: Perseverança e Persistência. Aprendi com Bill Potter, no filme “Door to Door” Não conhece? Então clique no link e divirta-se. Em English, lógico.
Have blessed and marvelous days. See you next post.
Jurandir
Comments