Aprendendo a ensinar e a aprender...

Hello, everyone.

Creio que comentei isso em um de meus POSTS, mas, em uma de minhas aulas, um aluno me perguntou se era fácil ensinar Inglês. Outro me perguntou como faria para ensinar para seu filho pequeno, de quatro anos. Um terceiro ainda queria saber por que em minhas turmas os grupos eram de no máximo seis alunos. A curiosidade é algo fantástico. Por sermos curiosos é que evoluímos. E é graças a este contínuo interesse pelo saber que gosto de escrever. Então, vamos deixar a inércia de lado e mãos à obra.

Ensinar é algo maravilhoso. Na verdade, cada vez que passamos nosso conhecimento a alguém, o simples sorriso deste que recebe uma nova informação é algo indescritível. Pergunte a um pai ou mãe qual é o sentimento que invade os corações deles quando um filho dá um beijo de agradecimento. Com certeza, não saberão explicar, mas terá a resposta no brilho do olhar deles. O mesmo acontece conosco, professores, seja qual área for. Lógico, somos pagos por nosso trabalho, como qualquer outra profissão, mas creio falar por muitos de meus colegas, senão por todos, de que a emoção de saber que nossos alunos aprenderam o que lhes ensinamos é muito gostosa.

Quando decidi por lecionar Inglês, meus professores da Faculdade de Letras ficaram felizes por mim, mas uma em especial olhou-me e abraçou-me com tanto carinho que até me tira lágrimas dos olhos lembrar-me dela. Nair Fobé, hoje falecida, amava o que fazia, mas sempre me dizia que temos que estar constantemente aprendendo para constantemente ensinar a nossos pupilos. Respeito cada um de meus professores, por isso tomei a liberdade em citar o nome de minha Mestra, mas quero aqui agradecer e homenagear a todos eles.

Então, respondendo a primeira pergunta, ensinar não é fácil. Nossos pais tomaram todo cuidado do mundo ao nos ensinar a comer alimentos sólidos, a beber, a andar de bicicleta e tudo mais. Um professor, da mesma forma, precisa estar bem preparado, para que ensine corretamente. “Puxando a sardinha” para o Inglês, não basta só seguir um método, como muitos “aventureiros” vêm fazendo em algumas Escolas de Línguas. Precisamos estudar muito, mesmo porque, o Inglês é uma Linguagem e, como qualquer outra, por ser um código de comunicação, está continuamente em mutação.

Por outro lado, cada pessoa tem sua forma específica para aprender e se usarmos uma metodologia única, nós atenderemos a uns e não a outros. Pior que isso. Aquele que não conseguiu assimilar o conteúdo construirá barreiras intransponíveis para a aprendizagem. Imagine um cuidador de cães que terá de cuidar de seis animais. A uns, não é necessário força, pois andam calmamente. Com outros terá que segura com mais força, para não perdê-lo. A outro terá que chamar continuamente, pois se dispersa. E tem aquele que não sai do lugar. Mas o cuidador tem que levar a todos para passear. Por fim, acaba levando a todos os cães e eles ficam felizes aponto de o rapaz ate ganhar umas lambidas de agradecimento.

Como? Claro que não chamei vocês de cães. (risos). Foi só uma comparação. Mas usei esse exemplo porque amo nossos companheiros caninos. São fiéis e carinhosos. Bom, seis até que não é tão difícil, mas e se fossem dez? Quinze?

Da mesma forma, quanto mais alunos na sala, mais difícil fica o ensino. Além disso, um problema que me tirou o sono foi a diferença etária em sala de aula. Cheguei a lecionar para classes com 30 ou mais alunos. Com crianças, temos que ter muitos jogos, principalmente os que fazem se movimentar, pois eles perdem facilmente o interesse pelas atividades que não os fazem gastar energia. Já o jovem gosta de desafios. Não gosta e, costumeiramente, não participa de “joguinhos infantis”. Já a pessoa mais madura foca mais as regras, exercícios escritos, enfim, gramática. Assim, respondendo a segunda questão, adotei o limite de seis alunos por grupo e de faixa etária próxima como aceitável para poder dar a atenção que cada um merece e ter certeza de melhores resultados.

Uma coisa importante que devo citar, quanto ao último questionamento, como ensinar uma criança de quatro anos, é que temos que tomar todo cuidado do mundo. As crianças pequenas estão em fase de descobertas e são inquietas, impaciente, às vezes até irritantes, mas não o fazem por mal. Elas estão aprendendo seus limites, assim, é importante que quem for ensinar a estas bênçãos tenha formação pedagógica. Se estiver procurando um professor de Inglês para seu filho, exija isso do docente. Não será barato, mas é o futuro de seu herdeiro, assim.

Ok. Mas você sabe falar inglês e quer ensinar seu filho. Como fazer? Primeiramente, lembre-se de que eles adoram jogos e, nesse quesito, a tecnologia está seu favor. Um site que costumo citar aos meus alunos para praticaram é o British Council. Calma. O site também atende crianças com atividades, jogos, músicas e vídeos no kids. Entretanto, lembre-se que se trata de Inglês Britânico. Outro interessante que conheci recentemente, esse americano, é o English for Kids. Neste há muitas atividades para se divertir com seu filho, em Inglês. Há, ainda, aulas prontas e você poderá fazer o download de atividades. Com certeza há muitos outros bons sites. Pesquise e use seu bom senso e seu conhecimento para avaliar e poder utilizar essa ferramenta.

Outra informação importante: eles querem aprender palavras e não parágrafos complexos. Se forçar a barreira com certeza perderá seu aluno. Flashcards são ótimos nessa hora. E que tal um jogo de memória?

Entretanto, minha opinião sincera é que, primeiramente, você deverá adquirir um método em uma livraria. Assim, terá uma linha de trabalho preparada por alguém com qualificação para ensinar às crianças. Dessa forma, estará ensinando a seu filho de forma correta e no momento certo. Para ajudar, cito dois que analisei: O Bebop da Macmillan. Achei interessante, pois a criança poderá brincar com figuras e não terá que decorar traduções. Cá entre nós, decorar cansa!. Com o Cheeky Monkey o trabalho é bem dinâmico. As ilustrações já são coloridas e há o uso de música. Ambos os métodos são bons, mas o preço pode ser salgado. Pesquise antes de adquirir.

Bem, você pode optar por gastar menos e ter ajuda de uma vovozinha fantástica pela internet. Interessado? Leia a notícia sobre a professora Ellizabeth Wagner no G1.

GOSH! Acabei me entusiasmando... (risos). Falaremos-nos no próximo POST. Tenha uma semana maravilhosa.