E a tal linguagem informal?!
- Presence, Jurandir Jr.
- 10 de jan. de 2016
- 4 min de leitura

Hi, Buddies! Howdy!?
Estou de volta para trocarmos mais conhecimentos sobre a Língua Inglesa. Hoje gostaria de retomar um assunto que debatemos no post “Ser ou não ser... fluente... eis a questão!”, adicionado em 02 de Novembro ultimo e que... Como? O que significa “Hi, Buddies! Howdy!?”.
Na verdade já falamos algo sobre isso no post que citei acima. Trata-se de uma gíria que “traduzida” significaria “Oi, galeral! O que tá pegando?” e que, na linguagem formal ficaria “Hi, everyone. How are you?” (Oi, pessoal, como estão vocês?).
Venho deixando algumas dicas de livros nos posts anteriores e... Acaso conseguiu dar uma olhadinha em algum deles? Eu sei. A vida está corrida, mas ache um tempinho para ler, ok? Aliás, invista em você. Adquira ao menos algum daqueles materiais ou pelo menos entre nos links que deixei. A aprendizagem da Língua Inglesa, na verdade de qualquer língua, só é possível a partir de nosso esforço. Persistência e perseverança são a chave para o sucesso. Além do que, nunca paramos de aprender.
Como assim os livros só ensinam “falar feito engomadinho”? OK. Vou pegar esse seu gancho. Let’s work!
A origem da “fala de engomadinho”, que aqui entenderemos por gramatical ou formal, é antiga. Estudos dizem que ela originou-se na Grécia em meados dos séculos V e VI A.C. Em relação à gramática da Língua Inglesa, há referências no século V, com a mistura de vários dialetos do povo Anglo-saxão e seus dominados. Quanto a nossa Língua Portuguesa, citasse o nome de Fernão de Oliveira, em meados de 1500, como autor da primeira publicação na área. A obra de Camões, “os Lusíadas”, é referenciada como o mais importante material em que as “regras” de língua portuguesa são utilizadas. A gramática se subdivide em várias áreas... Está enfadonho?! Entendo. O que isso tem a ver com aprender Inglês?
Na verdade, tudo. Sério! O fato de alguém tentar estruturar uma forma de linguagem está relacionado à necessidade de os cidadãos de um povo precisarem se comunicar com outros povos. Entretanto, a aceitação de uma língua única é difícil, pois todos nós temos a tendência de nos centralizarmos em grupos. Daí o regionalismo, ou seja, o uso de uma linguagem específica, dentro de outra linguagem. Dessa mesma forma, podemos entender a gíria, que nada mais é que uma linguagem utilizada por um grupo específico como forma de comunicação própria e exclusiva. Como assim, porque existem as várias línguas, os regionalismos e as gírias?
Vamos pensar um pouco em História. Pode-se roubar tudo de alguém, roupas, bens materiais e financeiros, entes, enfim, tudo. Perdoem-me, mas lembrei me de Jó.
Bem, mas, uma coisa não se pode roubar: a identidade. E no caso das civilizações, a identidade cultural mais forte é sua língua. Assim, os povos dominados eram pressionados a aceitar a língua dos dominantes, por exemplo, os romanos, porém, longe daqueles, estes usavam sua própria língua. Esse costume foi, aos poucos mixando ambas, “dando a luz” á uma nova. Um exemplo? Os ingleses dominaram a América do Norte e impuseram sua língua aos nativos, Aos poucos, conforme explicado acima, surgiu o Inglês Americano. De tanto usarmos essa língua no mundo, aos poucos esta vem sofrendo alterações, tanto que se tornou uma Língua Franca, ou seja, uma que é usada em quase todo mundo. Dê uma lida no que o Professor Galaor Bortoletto fala do assunto clicando no link. Aliás, isso já aconteceu outras vezes na história da humanidade, a exemplo do latim.
Na verdade, permitam me lembra-los de que nos primórdios da sociedade tínhamos uma única língua. Lembram-se da Bíblia? Em Genesis, capítulo 11: 1, a palavra diz que: (...) era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. Mas os homens não usaram esse conhecimento para o bem, então DEUS falou em Gênesis 11: 7: desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Em suma, a gíria nada mais é que uma forma de revolta à imposição de uma língua “correta”, como aconteceu tantas vezes em nossa história. E, só para ilustrar, quem não se “encaixava” tratado por bárbaro. No mais, nunca esqueçamos que a comunicação é dinâmica e tende a encurta a emissão de sons, desde que se mantenha a mensagem.
Agora, cá entre nós, já se imaginou sendo atendido por alguém usando gíria? Não? Então assista a este vídeo no “youtube” “ATENDENTE SEM GÍRIAS!”, só para descontrair.
Ah! Gostaram da conversa?!
Então vou aproveitar seu interesse e deixar duas dicas de livros ótimos para aprender o Inglês.
PERFECTING YOUR ENGLISH PRONUNCIATION: Um livro muito bom para ajudar na pronúncia. Ele vem com um CD e DVD, para que possa assistir a imagens de pessoas falando e os movimentos pela emissão dos sons.
LEIA E PENSE EM INGLÊS – neste livro você encontrará mais de cem artigos em Inglês tirados da revista “Think in English!“. Também tem CD, assim poderá ouvir os textos e aprender tanto a pronúncia quanto a escrita das palavras.
Como? Se há algum livro sobre gírias em Inglês? Claro que tem. Anote aí:
SLANG RULES! - A PRACTICAL GUIDE FOR ENGLISH LEARNERS: (http://www.goodreads.com/book/show/6332978-slang-rules) São 66 unidades nas quais o autor, Orin Hargraves, ensina várias gírias americanas. Infelizmente, como este foi editado em 2008, muitas podem não estar em uso mais, entretanto, pela dinâmica do texto dá para entender algumas dicas de como elas foram ou são formadas.
Por hoje creio que já tomei muito do seu tempo, Nos vemos no próximo blog?
GOD blesses you,
Jurandir
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